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Estado é a 3ª unidade da federação a implantar esse tipo de tecnologia no trabalho pericial.

Desenvolvido pelo perito criminal Thiago Magalhães de Brito Rodrigues, o aplicativo “Polícia Cientifica Mobile” está substituindo o uso do papel e da caneta no dia a dia de trabalho da Polícia Científica do Tocantins. “A economia, com a redução de papel, e mais segurança no armazenamento de informações são alguns dos benefícios do novo aplicativo que vai permitir também uma melhor atualização do banco de dados e a construção das chamadas manchas criminais, por meio da localização coletada pelo app”, explica Thiago, também Supervisor do Instituto de Criminalística do Interior.

O aplicativo permitirá à Perícia Oficial de Natureza Criminal do Tocantins automatizar os levantamentos periciais mesmo sem o acesso a internet, inserindo as informações do local do crime diretamente no sistema da Polícia Científica e fazendo o compartilhamento dessas informações instantaneamente. Professor do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal do Tocantins, Thiago trabalhou no desenvolvimento do aplicativo durante três anos.  “A ideia principal do aplicativo é que o trabalho do perito deixe de depender de papel e caneta e passe a ser digital, ganhando mais eficiência, uma vez que a demanda é muito alta e exige do perito uma certa agilidade para colher e disponibilizar essas informações”.

 

Como surgiu a ideia de criar o Polícia Cientifica Mobile como o aplicativo poderá ajudar nos trabalhos dos peritos criminais?

A ideia inicial do aplicativo surgiu da necessidade de concentrar em um único dispositivo todos os formulários científicos tradicionalmente aplicados em locais de crime, bem como os registros fotográficos, de geolocalização e de croquis.

 

A substituição do papel e da caneta pelo celular dará mais agilidade na investigação e na elaboração dos laudos periciais?

Anteriormente, para fins de atendimento em locais de crime, todos os Peritos Oficiais imprimiam cópias de formulários especializados, as quais, por vezes, se deterioravam em razão de condições climáticas ou de armazenamento desfavoráveis. Após a disponibilização do aplicativo Polícia Científica Mobile, tais formulários impressos tornaram-se dispensáveis e o processo de identificação e registro de vestígios em locais de crime se tornou mais célere.

O aplicativo opera inicialmente em modo offline, registrando todo o conjunto de informações no próprio dispositivo, podendo então ser operado em qualquer local. Posteriormente, ao retornar para a base ou dispor de conexão com a rede mundial de computadores (internet), todos os dados coletados são enviados para um servidor web institucional. A produção de documentos (ofícios, informes técnicos, relatórios e Laudos Periciais) passa a ser automatizada, proporcionando maior eficiência no desempenho das atividades do Perito Oficial.

 

De quanto foi o investimento para o desenvolvimento do aplicativo?

O desenvolvimento do aplicativo se deu paralelamente ao desempenho das minhas atividades como Perito Oficial, sem qualquer custo financeiro. Para fins de prototipação, foram utilizados tablets fornecidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública para a Superintendência de Polícia Científica do Tocantins.

 

Além do Estado do Tocantins, que outras unidades da federação já utilizam esse tipo de tecnologia no trabalho pericial?

Iniciativas similares foram observadas em outros entes federativos, como por exemplo: São Paulo e Distrito Federal.

 

Confira abaixo algumas imagens do aplicativo:

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